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O celular na sala de aula, e agora ?

Foto do escritor: Antonio FerroAntonio Ferro

O Governo Federal e vários estados e municípios aprovaram ao longo dos últimos meses  leis sobre o uso de celulares nas escolas. O que levou a esse movimento?


A questão da presença da tecnologia no cotidiano da sociedade é um ponto de forte análise por várias organizações e entidades, mas este movimento ganhou força após o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de 2023 que desaprovou completamente o uso de celulares em ambientes educacionais. Após este documento, o tema ganhou força e com o avanço dos problemas associados às redes sociais chegamos a este momento. A partir desse contexto, gostaria de levantar alguns pontos para reflexão.


Acesso às telas

Esse acesso, conforme o relatório da UNESCO, apresenta deve ser controlado, com determinados intervalos de tempo associados a faixa etária. Antes de pensarmos nesses pontos, deve vir um primeiro questionamento: quem disponibiliza o equipamento a criança ou adolescente? Afinal, não deveríamos também ter uma ação sobre essa disponibilização de telas a menores? Não seria o momento para nós como sociedade analisarmos a responsabilidade das famílias neste item? Sem uma ação neste sentido, nenhuma lei irá gerar algum resultado perceptível, uma vez que a maioria do tempo os alunos estão fora da escola e com dispositivos eletrônicos.


Exposição excessiva às telas

Esse ponto sem dúvida é preocupante, mas essa exposição sobretudo acontece onde? Na escola ou fora dela? Na escola, a exposição às telas é na maioria das vezes realizada com o acompanhamento da equipe pedagógica, o que a lei aprovada manteve e excluiu apenas o uso nos momentos livres dos alunos dentro da escola, como recreio e momentos de entrada e saída. Mas como podemos reverter efetivamente essa situação?


Hoje vemos o avanço de vários temas como inteligência artificial, big data, entre outros, aos quais nossos alunos devem ser preparados para abraçarem as oportunidades que irão vivenciar em suas vidas adultas. Nesse sentido, o melhor caminho não é a simples proibição, uma vez que assim estariam expostos a situações perigosas e também alheios ao que efetivamente pode ser feito com os recursos que estão sendo criados pela sociedade. O melhor caminho é sem dúvida uma educação digital que deve ser iniciada na escola e continuada no ambiente familiar. Revisado o que deve ser feito, surgem novas dúvidas: quais temas devem ser debatidos e como apresentá-los?


Próximos passos

Para escolas as principais abordagens neste caso seriam habilidades futuras, acesso equitativo e  inclusão,  letramento digital e formação continuada de professores. A partir desses temas, as escolas podem desenvolver seu currículo de educação digital atendendo tanto a demanda atual quanto ao previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que contém vários tópicos para o desenvolvimento dos alunos por meio de tecnologias.


Dentro deste contexto já existem escolas no Brasil que desenvolvem projeto com resultados efetivos na aprendizagem dos alunos, e alguns deles vamos apresentar aqui no Blog da Z26 para que possam inspirar você leitor e ajudar neste processo dinâmico que estamos vivendo na educação.


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